Levantamos as 4:00 da manha, o Corpinho nao queria ir, mas sabíamos que deveríamos ir, se não teríamos que ficar até na quarta no Uruguai. Fomos ao Porto de Colonia, estava chovendo, e acho que isso nos ajudou para que houvesse desistência, pois chegamos ao Porto as 4:30 e tivemos a notícia que poderíamos embarcar. Foi uma alegria só.
Fizemos então os trâmites da migração e embarcamos as motocas.
O Buquebus tem uma capacidade para 120 automóveis e 1200 pessoas. Um gigante de 5 andares, com cassino, restaurantes, heliporto, mirantes, freeshop e elevadores. Muito interessante, parecia estarmos dentro de um shopping. Os carros são estacionados tão juntos um do outro que fica praticamente impossível circular entre eles.
A travessia de 60 kms do Rio da Prata tem uma duração de 3:30 em média. Como tínhamos ido dormir tarde e acordado cedo, não conseguimos ficar em pé, e acabamos deitando no chão do 4º andar do Buquebus para dar uma dormidinha. O chão tem um carpet grosso e bem fofo, uma maravilha para quem está atordoado de sono.
Depois de 3:30 de viagem sobre o Rio da Prata que mais parece o Oceano, chegamos ao Porto Madeira em Buenos Aires. A chuva havia parado e as 9:30 seguimos viagem entaão para Mar Del Plata.
Acima o Buquebus rápido, faz a travessia em uma hora.
Paramos para abastecer as motos e ajustar as correntes na saída de Buenos Aires. Até Mar del Plata são 450 kms. E o sono nos perseguindo, estava ficando difícil de pilotar, o sono era tanto que chegamos cochilar pilotando a motoca.
Paramos em Maipu para almoçar, coisa rara nos últimos dias. Colocamos as Motos na sombra e na hora de sair não resistimos, deitamos na grama e dormimos uns 30 minutos e seguimos viagem.
Ainda era 4:00 quando chegamos a Mar Del Plata, podíamos seguir viagem para adiantar uns kms, mas achamos mais prudente ficar e descançar um pouco, para nao judiar muito do corpinho.
Chegando já procuramos um hotel. Achamos logo e saímos para conhecer Mar del Plata. A principal Praia Argentina. Ficamos surpresos, uma cidade com mais de 600 mil habitantes e com muitas praias.
Pegamos um taxi para conhecer a cidade, por sorte, pegamos um taxista gente boa que mais parecia um guia que nos mostrou a cidade.
Nas praias vimos algo interessante, uma centena de gazebos ou barracas colocados lado a lado como um loteamento, tomando praticamente todo o espaço da praia. Muito estranho, as praias são privadas e as barracas são alugadas.
A cidade é muito linda!!
Deixamos o Taxi e fomos passear a pé no calçadão central da cidade. Muito bonito, muitos cafés, lojas e muita gente circulando. Quando nos demos conta, tínhamos perdido o Nenan(Renan), o filhote da Clairê. Que desespero, colocamos a placa de procura-se, chamamos a polícia com os cachorros farejadores de cuecas em estado de decomposição. Aí foi moleza apareceu rapidinho.
Hoje jantamos em uma cantina de massas para repor os carboidratos perdidos, para amanhã cedinho estarmos em forma para seguir viagem até Bahia Blanca ou até onde o vento nos levar.
Hasta la vista
Comentários